Professor rebate Lula sobre ‘genocídio’ e reação ‘insana’ de Israel

Especialista em Israel responde às críticas de Lula sobre guerra com o Hamas

O especialista em Israel e Oriente Médio, André Lajst, emitiu uma resposta às declarações feitas pelo presidente Luís Inácio  da Silva em relação à guerra entre Israel e o Hamas. Lula havia criticado a reação do país aos ataques terroristas, classificando-a como “insana”, e afirmou que o que está ocorrendo na região não é uma guerra, mas sim um “genocídio”.

Lajst também é presidente da StandWithUs Brasil, organização “que educa sobre Israel nos cinco continentes”. Em vídeo, ele busca “corrigir palavras que foram usadas de forma indevida e incorretamente pelo presidente do Brasil”.

“Insanidade significa perder totalmente a clareza e o significado das suas ações como ser humano”, define o professor. “Significa você não entender que está cometendo um crime.”

Em seguida, Lajst elenca as práticas de Israel, comparadas às dos terroristas:

“Mirando em alvos dos Hamas; esperando vários dias para entrar por terra; conversando com todos os líderes mundiais para receber apoio internacional para guerrear uma guerra contra um grupo terrorista; avisando a população civil palestina para deixar as suas casas, porque estão na mesma região que o Hamas está atacando civis israelenses.”

Em contrapartida, os terroristas do Hamas “invadiram Israel, matando tudo o que eles viam pela frente”. Portanto, “não, Israel não está agindo de forma insana”, conclui André Lajst.

O professor contestou a segunda declaração polêmica feita pelo Lula, que se referia ao suposto “genocídio” no Oriente Médio, divulgada na quarta-feira, dia 25.

“O problema é o seguinte aqui: não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase duas mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, que são vítimas dessa guerra.”

Lajst retoma o significado de genocídio, uma junção de grego e latim. “Palavra inventada por um judeu polonês chamado Raphael Lemkin, em 1944, para tentar explicar o que aconteceu com os judeus na Segunda Guerra Mundial”, além de “todas as minorias assassinadas brutalmente pelo regime nazista”.

É a ação deliberada de “exterminar uma população, parcial ou totalmente, por motivos étnicos, religiosos e nacionais, e não é o que está acontecendo no conflito”. Por sua vez, “o Hamas, assim como a Jihad Islâmica e o Hezbollah, tem intenções genocidas”.

Ao final do vídeo, André Lajst “Os presidentes dos países e os líderes mundiais precisam ter responsabilidade”, enfatiza o professor, ao final de sua mensagem. “Porque se tudo é insanidade, nada é insanidade; e se tudo é genocídio, nada mais é genocídio.”

Assista ao vídeo de André Lajst, do StandWithUs Brasil, na íntegra

FolhaDestra

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