Há quatro anos, Dino mantinha prefeitos em início de mandato em municípios como São Luís, Imperatriz, Caxias, Santa Inês, Timon e Codó. E ainda cooptou outros, em Açailândia, Barra do Corda e São José de Ribamar.
Hoje, a realidade mostra o risco do governador.
Em Imperatriz e Caxias – segundo e terceiro colégios eleitorais, respectivamente – os prefeitos são de oposição ao grupo de Dino. Já em São Luís, Timon e São José de Ribamar, os aliados que outrora gozavam do sentimento de esperança do eleitor são hoje rejeitados pela falta de cumprimento das promessas básicas de campanha.
Por isso é que o governador tem tomado um caminho exatamente na direção do que ele mais condenava: a cooptação de pequenos colégios eleitorais, a exemplo do que já fez nas eleições municipais, com captação de votos às custas de obras e serviços governamentais.
Resta saber se a agenda eleitoreira nesses chamados rincões será suficiente para garantir a votação que fatalmente será negada ao comunista nos maiores colégios eleitorais…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão