Equipe constata despejo de esgoto in natura no leito dos riachos e córregos de Imperatriz
por Gil Carvalho
Comissão composta por membros das equipes das secretarias de Infraestrutura e Serviços, Sinfra, e a de Planejamento Urbano, Seplu, realizaram na manhã desta terça-feira, 23, fiscalização dos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitários prestados pela Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão, Caema, em Imperatriz.
Prefeito Assis Ramos instituiu a comissão através da Portaria nº 134, de 18 de janeiro de 2021.
O engenheiro civil Carlos Elpídio, da Sinfra, explica que uma das funções da comissão “é visitar locais onde o contrato esteja sendo executado, registrando pontos críticos encontrado, datando, assinando e colhendo a assinatura de proposto da contratada para instruir procedimento visando possível sanção contratual”.
“Nós flagramos o despejo de esgoto in natura no riacho Santa Teresa, proveniente da Estação Elevatória de Esgoto da Rua Floriano Peixoto, na Nova Imperatriz, e no riacho do Meio, pela Estação Elevatória da Rua Dom Pedro I, no Bacuri”, assinala ele, que pontua que será exigido o cumprimento dos planos de saneamento por parte da prestadora de serviços, a Caema.
O secretário Zigomar Filho, da Infraestrutura, vê com preocupação o grave problema de despejo de esgoto in natura nos riachos que cortam a cidade, fato comprovado durante visita técnica da comissão. “Vamos notificar a Caema para que possa resolver essa situação, pois é um crime ambiental”, frisa.
Ele ressalta que “é uma preocupação do prefeito Assis Ramos melhorar o sistema de saneamento básico, evitando que esgoto in natura sejam despejados nos rios, riachos e córregos de Imperatriz”. “Esse tipo de esgoto gera uma contaminação em alto grau, prejudica o meio ambiente”, afirma.
O secretário de Planejamento Urbano, Alessandro Pereira, constatou durante fiscalização que nem energia elétrica possui a Estação Elevatória de Esgoto da Rua Floriano Peixoto, na Nova Imperatriz, deixando de fazer o bombeamento do esgoto in natura para outro local. “Todo esgoto é lançado no riacho Santa Teresa e, posteriormente, no Rio Tocantins trazendo um prejuízo muito grande para a população. Esse é um crime ambiental”, concluiu.
ASCOM/ITZ
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