Pesquisa eleitoral no Maranhão virou uma verdadeira farra de ludibriamento do eleitor.
A coisa ganhou contornos claramente criminosos onde contrata-se, faz-se e publica-se pesquisas ao gosto do freguês, muitas delas com metodologias tecnicamente duvidosas, e a mais recentemente fazendo-se uso, pasmem!, até de profissional de estatística já falecida.
O jornalista e especialista em marketing político Daniel Mendes, em recente artigo intitulado “Crime de lesa-informação” (veja aqui), já havia se manifestado sobre essa verdadeira balbúrdia em que se transformaram os levantamentos eleitorais no Maranhão.
Daniel Mendes comenta sobre alguns absurdos do ponto de vista técnico-científico que acontecem com as pesquisas eleitorais no estado, e o fato de instituições como Conselho Regional de Estatística e as universidades com seus departamentos de estatísticas simplesmente ficaram-se cegos, surdos e mudos diante tanta sacanagem que existe quando o assunto é pesquisa de intenção de voto por estas terras.
Nem mesmo o Ministério Público, “tão cioso com a milimetragem de cartazes e adesivos, não tem qualquer mecanismo para chamar os institutos e colocar algum rigor nessa molecagem?”, questiona um Daniel Mendes indignado.
De fato, o Ministério Público Eleitoral (MPE) deixado muito a desejar nesse território. Aliás, não tem feito absolutamente nada para coibir esses verdadeiros crimes eleitorais que acontecem bem debaixo das suas barbas!
Os institutos e seus contratantes abusam não apenas da inteligência alheia, mas da própria legislação, bem como da própria democracia.
E o MPE prefere ficar sob o embalo daquela cantiga enjoada que diz assim:
“Tô nem aí, tô nem aí
Pode ficar com seu mundinho
Eu não tô nem aí;
Tô nem aí, tô nem aí
Não vem falar dos seus problemas
Que eu não vou ouvir”
Uma lástima!
por blogdorobertlobato