Comando geral da PM remove do cargo o comandante do GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS VG-GOE.
O Governo maranhense não teve a coragem de oficializar qualquer procedimento administrativo (caso faça, o episódio que já está sendo repercutido a nível nacional, pode aumentar mais ainda as críticas ao executivo maranhense) contra o Sub Tenente da Polícia Militar do Maranhão, João Paulo Teixeira Torres, até então comandante da tropa especial que na última sexta-feira (21) pousou em uma foto junto ao presidente da república Jair Bolsonaro, durante desembarque no aeroporto na cidade de Imperatriz. O policial estava devidamente escalado de serviço no dia do fato, e tinha a missão dar apoio a equipe de segurança presidencial. Como equipe de apoio, João Paulo e seus comandados foram solicitados pela segurança para se aproximarem do cordão de isolamento durante o desembarque do presidente, momento em que Bolsonaro veio até a equipe onde estava o referido PM, e pediu para tirar um foto.
De pronto toda a equipe se prontificou e se posicionou, pois uma possível recusa seria uma atitude deselegante e mal educada. No mesmo dia da publicação da foto em redes sociais, o Sub Tenente foi chamado para uma reunião no batalhão, onde já havia uma forte cobrança por parte do Comando Geral pelo acontecido, e desde então o militar foi “posto na geladeira” como início de uma possível punição.
O que já era previsível, a repreensão e retaliação ocorreu; O Sub tenente foi removido do cargo de comandante do GOE , local onde se dedicou 21 anos de sua carreira policial, e estava no grupamento desde o início de sua criação. Além de comandante, João Paulo, com um total 31 anos de carreira na PMMA, era instrutor de várias matérias durante o curso de formação de novos integrantes da PM.
Policiais que fazem parte do grupamento confirmam que o oficial já se despediu do grupo, de maneira emocionada agradeceu a todos pelos longos anos de bom combate a criminalidade em toda região de atuação do Grupo de Operações Especiais.
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