INCLUSÃO
Iniciativa visa aprimorar o acesso aos serviços de proteção e acolhimento realizados pela rede de enfrentamento
Por Kalyne Cunha
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) realizou, nesta sexta-feira (08), a cerimônia de encerramento do Curso Básico de Língua Brasileira de Sinais (Libras), voltado para servidores da Secretaria da Mulher (SMPM) e outros órgãos de enfrentamento à violência doméstica. A entrega dos certificados ocorreu no auditório da Casa da Mulher Maranhense (CMM), no bairro Vila Nova, celebrando a capacitação de uma equipe preparada para atender, de maneira inclusiva, mulheres com deficiência auditiva.
Para o secretário da Sedes, Dorielton Xavier, a capacitação representa um atendimento mais completo às mulheres vítimas de violência doméstica. “Com essa iniciativa, estamos atendendo uma demanda específica, assegurando que essas mulheres, independentemente de sua condição auditiva, possam ter acesso a serviços de qualidade e proteção eficaz. É um grande passo em direção à inclusão e ao acolhimento”, afirmou.
Segundo Francilene Bahia, coordenadora da média complexidade da Sedes, a capacitação é um marco para o fortalecimento da rede de proteção voltada ao enfrentamento à violência doméstica. “Essa formação em Libras torna o atendimento mais inclusivo e humanizado, permitindo que as mulheres surdas se sintam acolhidas e compreendidas. É um avanço fundamental para que todos os serviços estejam acessíveis e seguros para as mulheres que precisam de proteção e orientação”, destacou.
O curso, com duração de três meses e carga horária de 40 horas, foi ministrado por instrutores de Libras da Sedes, com aulas realizadas às quintas e sextas-feiras. Os participantes adquiriram conhecimentos práticos e teóricos sobre o alfabeto, números, cores, Código de Ética do Intérprete de Libras, história da comunidade surda na sociedade, além de tópicos específicos sobre atendimento às demandas da área de enfrentamento à violência doméstica.
A entrega dos certificados foi marcada pela interação entre servidoras e instrutores em Libras, demonstrando o resultado positivo do curso, onde agora as profissionais se comunicam diretamente em Libras com as mulheres atendidas, sem necessidade de intérprete.
ACOM/ITZ