Alunos se disponibilizam a plantar e cuidar das espécies cultivadas
IMPERATRIZ – Enquanto muitos estudantes da rede municipal de Imperatriz aproveitam o período de férias neste mês de julho, alunos do ensino fundamental da Escola Santos Dumont, no Bairro Bacuri, mantêm uma rotina de vivência no Projeto Bacuri Verde. Nesta quarta-feira, 04, eles fizeram a transposição de mudas já germinadas para sacos, e, com espaço livre nas bandeiras de cultivo, foram semeadas novas plantas.
Implantado há seis anos e com a construção de um viveiro no espaço da escola, o projeto tem apoio da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Semed, e faz doações de mudas de árvores à população, além de ajudar na arborização do bairro.
“Mesmo nas férias estamos cuidando do viveiro, porque o projeto não pode parar. Temos muitas mudas em crescimento e queremos ter o máximo possível disponível para nossas ações” – destacou o professor orientador do projeto Bacuri Verde, Geilson Arruda Reis.
Essa ação de plantio só foi possível a partir da coleta de sementes adquiridas após andanças pela cidade, durante o último final de semana, que aconteceu com supervisão do professor. Dentre as principais sementes adquiridas estão as espécies de Ypê Amarelo, Rosa e Nim.
“Essa participação dos alunos é essencial. Depois que o viveiro foi construído, temos que ficar sempre de olho, cuidando, molhando, porque se descuidar perdemos muita coisa. Além disso, percebemos que o verdadeiro espírito do projeto está sendo alcançado com o envolvimento, respeito e zelo dos estudantes” – observou o professor.
Yuri Gabriel Ferreira Vale, integrante do projeto afirma que o aprendizado é muito válido para levar a experiência também para fora da escola. “Gosto muito de participar e me comprometo, porque a gente aprende a ser melhor com o meio ambiente e incentivamos outras pessoas a cuidá-lo também”, destacou.
O secretário de Educação, Josenildo Ferreira elogia a iniciativa. “Enquanto secretário e cidadão, toda a gestão e o prefeito Assis Ramos, ficamos orgulhosos com essas atitudes. Mesmo podendo estar em casa com outro tipo de lazer, os estudantes dedicam seu tempo para ajudar no projeto” – pontuou.
ASCOM/PMI