Projeto de ‘Profissionalizar para Reintegrar’ objetiva ressocialização de apenados.
Além de cumprir os requisitos da Lei de Execução Penal 7210/ 84, fazendo com que o apenado cumpra a pena a ele imposta, e por meio do trabalho, reintegrá-lo ao mercado, objetiva também dar resposta à sociedade ao colocar o preso em situação de trabalho produtivo. Para o pastor Walmir Nogueira, presidente do Conselho Carcerário de Imperatriz, “O aproveitamento da mão de obra é uma resposta para a população, uma vez que investe para manter os internos em cárcere, e esse trabalho serve como retribuição, pois retira o interno da cela e o mantém ativo, tornando-se um trabalho produtivo e profissionalizante”.
Em reunião com o juiz da Vara de Execuções Penais de Imperatriz e o pastor Walmir Nogueira, o prefeito Assis Ramos tratou dos últimos ajustes para implantação da fábrica, aquisição do maquinário, a parte técnica e de insumos, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Infraestrutura. Além da produção e treinamento dos apenados que participarão das equipes de trabalho, capacitados pelo Conselho Carcerário.
O juiz Mário Henrique, enalteceu a parceria entre Prefeitura e judiciário, que tem o objetivo de contribuir na profissionalização dos presos e consequentemente no processo de ressocialização. “Vamos estreitar os laços entre os representantes da administração pública, criando novas oportunidades de inserir os detentos e egressos do sistema prisional ao convívio social”, explica.
Para Assis Ramos, a relação custo-benefício é bastante vantajosa em diversos aspectos, além dos inúmeros fatores sociais. “A integração dos presos na sociedade e a produção de um bem que será utilizado para melhoria da cidade, traz vantagens de maneira geral. Enquanto contribuímos para a ressocialização de quem foi marginalizado aqui fora, oferecemos à sociedade uma forma de quitação da dívida, através do trabalho realizado por eles”, conclui.
(ASCOM)