Além do ex-presidiário Lula (PT) voltar à cena do crime e retomar viagens ao exterior com comitivas gigantescas, o petista ainda levará consigo duas das figuras mais simbólicas dos escandalosos casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato e de outras investigações movidas pelo MPF e pela PF: Os irmãos Joesley e Wesley Batista.
Vale lembrar que, por diversas vezes, os nomes deles estiveram ‘ligados’ a casos suspeitos envolvendo membros do governo petista e de partidos aliados, no Executivo e no Legislativo, tantos nos mandatos passados de Lula, quanto de Dilma Rousseff e Michel Temer (o vice que assumiu o Palácio do Planalto, após o impeachment).
Os executivos da J&F, empresa que controla a JBS, uma multinacional de alimentos, integram um grupo com 102 empresários que estarão na comitiva do ex-condenado da Lava Jato tentando fechar negócios com o maior e mais promissor país da Ásia.
Os filhos de José Batista Sobrinho ficaram bem conhecidos, em 2017, quando Joesley gravou o ex-presidente Michel Temer (MDB) supostamente autorizando a compra do “silêncio” do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), que tinha sido preso na maior força-tarefa anticorrupção do Brasil.
Em delação premiada, os irmãos também contaram à Polícia Federal que eram obrigados a pagar 4% do valor de cada contrato fechado com o BNDES em forma de propina. E, por isso, ficaram alguns anos afastados dos cargos por decisão da Justiça. Porém, em 2020, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, puderam voltar à ativa.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil e Lula está, literalmente, intermediando relações entre empresas amigas e o governo de Xi Jinping. Mas, o PT alega que as despesas dos executivos serão pagas por eles mesmos.
Mas considerando o passado nem tão distante de todos os ‘envolvidos’, fica evidente o risco da volta de diálogos e acordos nada republicanos.
É a quadrilha, de volta ao poder e já preparando a pilhagem!
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