PF detalha esquema criminoso no Estado e nome de investigados vem à tona

Na manhã desta quarta-feira (06), a Polícia Federal (PF) iniciou “Operação Replicantes” que visa desarticular um grupo de criminosos suspeitos de corrupção por fraudes em licitações, peculato, desvio de recursos e lavagem de dinheiro envolvendo gráficas. Cerca de 50 policiais cumpriram 10 mandados de busca, uma ordem de prisão preventiva e duas temporárias, expedidos pela 4ª Vara Federal de Palmas. Os nomes dos investigados foram divulgados.

A justiça decretou a prisão preventiva do empresário, Franklin Douglas Alves Leme,  que foi encontrado em um imóvel na Quadra 404 Sul, região nobre de Palmas. Carlos Gomes Cavalcante Mudim Araújo (ex-chefe de licitação da Secretaria de Educação) e Alex Câmara (dono de um portal de notícias da capital), são outros empresários que conforme apurado, faziam parte do esquema, e tiveram a prisão temporária decretada por cinco dias.

Durante a operação, aparelhos celulares do ex-secretário de Estado da Comunicação, Rogério da Silva Souza e de Marcos Aurélio de Miranda Costa, foram recolhidos. Segundo a PF, eles são suspeitos de intimidar o jornalista, Lailton Costa, para impedir a publicação das reportagens envolvendo o suposto esquema.

As empresas que estão sendo investigadas são as gráficas WR, Exata e Prime, elas possuem contratos com o Governo do Estado. Segundo as investigações, a operação mira atos praticados durante a gestão do ex-governador Marcelo Miranda (MDB).

Segundo levantamento da PF as empresas investigadas receberam aproximadamente R$ 30 milhões de reais durante a gestão do ex-governador Marcelo Miranda, nos anos de 2015 e 2016.

Foram confirmados também outros esquemas criminosos, tendo pessoas influentes no meio político do Estado e que segundo a PF, esses envolvidos indicavam a contratação de pessoas para cargos comissionados estratégicos,  para que atuassem na organização criminosa colaborando com as manobras de desvio de recursos.

Ainda segundo a PF, a operação tem como objetivo encontrar novas provas, interromper os atos criminosos, identificar e recuperar recursos frutos dos desvios, bem como resguardar a livre manifestação dos trabalhos da imprensa.

A PF ainda afirma que houve a movimentação de milhões por meio do grupo empresarial do ramo gráfico. Não se sabe ainda o valor exato dos prejuízos causados.

O nome da operação faz referência ao ramo de atuação do grupo empresarial e a postura de enfrentamento da organização criminosa.

Fonte: Portal Norte.

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