OS SETE MENTIROSOS

Oficialmente, sete vereadores se reuniram e se consorciaram para cometerem crime de injúria e difamação.

No ano de 2001, em São Luís, existia a empresa de nome “Canal 20”, de propriedade do empresário José Evilson Almeida, que também tinha as agências Imagine e Enter, de propaganda. E foi naquele ano que eu fui contratado para dirigir o Canal 20, que nada mais era do que uma produtora de conteúdos, para fazer programas para TVN, primeiro sistema de televisão a cabo de São Luís.

No comecinho de 2002 o sempre gente boa Evilson Almeida, sabendo que dificilmente permaneceríamos juntos, visto que já era certo que ele faria a campanha de Jackson Lago e que eu capitanearia a campanha de Zé Reinaldo ao governo do Estado, quis estabelecer assim um laço indestrutível entre nós, para que não nos separássemos qualquer que fosse o resultado da eleição; deu-me 25% das cotas do “Canal 20”e eu, que nunca fui patrimonialista, aceitei, mas pondo os 25% em nome do meu filho mais velho, Daniel Endrigo Almeida Macêdo, então com 19 anos e na metade do curso de Direito que o fez o advogado competente que hoje tanto me orgulha.

Zé Reinaldo venceu a eleição logo em 1º. turno, virei Secretário de Estado de Comunicação Social, não tive mais tempo de cuidar do “Canal 20” e, por não considerar justo ser sócio sem trabalhar, decidi  sair do negócio, oficializando a retirada do nome do meu filho da empresa que, pelo que sei, deixou de existir logo em seguida.

Anos depois, a 620km de São Luís, o empresário e publicitário Chafi Braide Júnior registrou em Imperatriz a Canal Comunicação. Canal Comunicação, recém-nascida, era só do Chafi, sempre dele, só dele.

A Canal, do Chafi, que em nada se irmana com o extinto “Canal 20”, parece-me que em 2004, ganhou na licitação uma pequena fatia da verba do governo de José Reinaldo. Um tresloucado blogueiro, zangadinho porque eu nunca me dobrei às chantagens e tentativas de achaques, apressou-se, misturou alhos com bugalhos, e publicou que Chafi ganhou conta do Estado mesmo sendo “sócio” de um filho do então secretário de Comunicação. Tomou um processo e acabou condenado a pagar indenização de R$ 50.000,00.

Pois, agora, quase 20 anos depois, AURÉLIO GOMES DA SILVA, RICARDO SEIDEL, CARLOS HERMES FERREIRA DA CRUZ, PEDRO FERREIRA GOMES, ADELINO OLIVEIRA GUIMARÃES, MANOEL CONCEIÇÃO DE ALMEIDA (Bebé Taxista) e JOSÉ DE ARIMATHÉIA PEREIRA DE CASTRO (Ditola), imaginem, 7 vereadores de Imperatriz, assinam uma absurda ação junto ao Ministério Público, acusando-me, a mim e a meu filho, de quadrilheiros e integrantes de OrCrim (organização criminosa), alegando que Chafi tem contrato com a Prefeitura da qual eu sou assessor, “mesmo sendo o meu filho sócio da Canal” – entendam MAIS UMA VEZ: a Canal que meu filho foi sócio foi Canal 20, completamente outra, de outro ramo, de outra cidade e de outras décadas.

Oficialmente, sete vereadores se reuniram e se consorciaram para cometerem crime de injúria e difamação. Pela lei, devem ser cassados, pelo indiscutível crime de cometimento de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. (PROVIDÊNCIAS JÁ ADOTADAS) (Sérgio Macêdo)

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