Imperatriz é referência em coleta seletiva no Maranhão

Cidade de Grajaú estuda modelo implantado na segunda maior cidade do Estado

Com mais de 258 mil habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, a cidade de Imperatriz tem se tornando uma das principais referências da coleta seletiva de resíduos sólidos do Maranhão.

O projeto vem sendo desenvolvido desde fevereiro de 2017, pela Prefeitura de Imperatriz, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Semmarh, alcançando em 2018 quase 263 toneladas de recicláveis, beneficiando cerca de 200 famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social e têm na coleta de resíduos sua principal fonte de renda.

“A coleta seletiva de Imperatriz se tornou modelo no Maranhão por conta do processo metodológico implantado pelo município. Tendo como referências parceiros, Pontos de Entrega Voluntária, PEVs e o modelo porta-a-porta que aproximou ainda mais poder público da comunidade. Outros fatores de grande relevância são os ganhos ambientais e sociais”, disse Flávio Oliveira, secretário-adjunto de Meio Ambiente.

Os benefícios socioeconômico e ambiental a coleta seletiva vem chamando a atenção de outras cidades do estado. Nesta semana uma equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Grajaú, 17ª maior cidade do Maranhão, com quase 68.500 habitantes, esteve em Imperatriz para conhecer o projeto. De acordo com o secretário da pasta, Roberto Cleiton, o município está trabalhando para implantar a coleta no primeiro semestre deste ano.

“Embasados na experiência que estamos observando em Imperatriz, a intenção é implantar a coleta seletiva em até noventa dias. O que nos faltava era conhecer o projeto em execução. Já temos aprovados pela Câmara de Vereadores, o Plano de Resíduos Sólidos e o Código de Meio Ambiente, que fazem parte do processo. Hoje é uma preocupação mundial e nacional com as questões ambientais e, acreditamos que com a coleta seletiva nós podemos melhor a qualidade de vida das pessoas”, disse Roberto Cleiton.

A Lei Federal nº 12.305/2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS, e impôs ao setor público e privado uma maneira de como lidar com a destinação final desses resíduos sólidos.

“Além do cumprimento da lei e dos ganhos sociais e ambientais estamos contentes pelo projeto de coleta seletiva está se tornando uma referência para outras cidades do estado. É uma demonstração que estamos no caminho certo. É um trabalho feito em equipe, parcerias e apoio da secretária Rosa Arruda e do prefeito Assis Ramos”, destacou o gestor ambiental Jairo Sant’Ana, coordenador do projeto.

A Coleta Seletiva consiste em um sistema de recolhimento de materiais recicláveis descartados por pessoas ou empresas, separados em papéis, plásticos, metais e orgânicos. Em Imperatriz existem cerca de 15 Pontos de Entrega Voluntária, PEVs, que recolhem resíduos que ainda podem ser reutilizados. O trabalho é desenvolvido em parceria com empresas, condomínios, agências bancárias, escolas, igrejas e instituições em geral.

ASCOM/ITZ

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