I Fórum Comunitário da Criança e Adolescente discute políticas para os próximos três anos

Encontro abordou o atendimento de saúde, educação, social, esporte, lazer e cultura

IMPERATRIZ – Com o tema “I Fórum Comunitário da Criança e Adolescente: Discussão de políticas em defesa de seus direitos”, foi realizado na manhã desta quarta-feira, 4, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, o I Fórum Comunitário do Selo UNICEF/edição 2017/2020. No encontro, foi apresentada equipe intersetorial e as análises sobre a situação da infância e da adolescência no município, com base nos indicadores e no diagnóstico participativo, além do lançamento e formato da metodologia da “Plataforma Fora da Escola não Pode”.

O selo da UNICEF visa garantir, monitorar e acompanhar todas as ações que são desenvolvidas dentro da política de atendimento a criança e ao adolescente. Fazer com que esse sistema seja aplicado de maneira eficaz, no atendimento a saúde, educação, social, esporte, lazer e cultura, beneficiando a todos.

Alberto Clésio, articulador municipal do selo UNICEF, destaca que a ação visa discutir as políticas, apresentar a metodologia, usar os eixos que são trabalhados na edição 2017/2020, apresentar a equipe multissetorial, composta por várias secretarias e os dois comitês, adulto e infantil.

“No Fórum foram discutidos temas de grande relevância, com a metodologia de criar ações para superá-los, de acordo com a orientação do selo, para podermos, a partir disso, elaborar o nosso plano de ação, na qual venhamos superar os indicadores que estão se sobressaindo, os quais são; evasão escolar, gravidez na adolescência e óbito infantil”, ressaltou.

Encontro teve a participação de estudantes e secretarias do município (Foto: Reginaldo Santos)

Para a participação crucial dos adolescentes, foi criado o Comitê ITZ, com a participação de 16 adolescentes da rede pública municipal e estadual de Imperatriz, tanto da área rural como da zona urbana. “É muito importante essa iniciativa, pois nos dá voz, saber o que queremos, e é uma atividade para entendermos melhor os nossos direitos”, enfatiza a estudante do 2º ano, da Escola Municipal União, Larissa Nunes.

A representante da Saúde, no Comitê da Criança e Adolescente, Roberta Fernandes, afirma que o envio dessas informações para a UNICEF, proporciona aos alunos a oportunidade de ouvi-los. “É notável esse momento, porque não me lembro disso antes, é muito interessante prestar um serviço melhor, perguntando diretamente a esses estudantes qual a opinião deles, o desejo de cada um e discutindo o tema” – frisou Roberta.

ASCOM/PMI

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