Os professores da rede de ensino do município de Imperatriz amanheceram hoje com os braços cruzados. Liderados pelo Sindicato dos trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Imperatriz – STEEI, eles querem 9% de reajuste nos salários, entre outras reivindicações de melhorias nas condições de trabalho.Por sua vez o município de Imperatriz alegando dificuldades financeiras diz que não tem condições de garantir esse percentual, oferecendo como contraproposta 6% de reajuste mais 12% sobre o Vale Alimentação (índices que superam mais de 200% da inflação para o período), a serem concedidos a partir do mês de julho.
Agora pela manhã a prefeitura divulgou uma nota reafirmando essa contraproposta, segundo o prefeito Assis “a única possível encontrada pelo Município para honrar a categoria, muito embora isso signifique o sacrifício de outros investimentos (de outros setores) que vinham sendo planejados”.
“Em relação ao retroativo, uma vez que a proposta foi para a partir do mês de julho, o Município não tem condições de arcar com esses valores. Isso comprometeria a receita do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, FUNDEB.
Desse modo, reiteramos que a Prefeitura age no restrito limite da Lei, dando um aumento real, sem comprometer a capacidade de pagamento do Município. Ressalte-se, por fim, que maioria dos estados e municípios não estão sequer conseguindo repor o índice inflacionário do período, de 2,81%, muito menos cumprindo o piso nacional da categoria, que aqui já é pago”, diz a nota da prefeitura.
Em entrevista ao Jornal da Mirante, meio dia, Assis Ramos explicou as dificuldades do município e disse que acredita na sensibilidade dos professores e dos sindicato para que juntos encontrem uma saída para o impasse:
