Na manhã desta quarta-feira (12), o deputado estadual Wellington do Curso se pronunciou para apresentar solicitações e denúncias de alunos e professores do Centro de Ensino Joaquim Gomes de Sousa, localizado na Cohab, em São Luís. Wellington visitou e ouviu estudantes e também professores e se comprometeu em visitar a escola ontem, dia 11. Ocorre que, ao chegar na escola, o deputado Wellington foi impedido de entrar, sendo isso decorrente de ordens expressas do governador Flávio Dino (PC do B).
Ao se pronunciar, o deputado Wellington deixou claro que continuará firme com o projeto “De Olho nas Escolas” e que o Governador não conseguirá impedir a defesa de estudantes e professores da Rede Pública do Estado.
“Em respeito aos alunos e professores, ontem eu visitei o Centro de Ensino Joaquim Gomes de Sousa, localizado na Cohab, em São Luís. Após receber a solicitação de alunos e estudantes, que fizeram uma manifestação, estive no local e pude constatar a precariedade: mato para todo lado, salas sem infraestrutura e um espaço sem qualquer condição para funcionamento. Estive na escola às 14:00h, conforme combinado.Não deixaram eu entrar. Ordens expressas do Governador. Flávio Dino pode até tentar impedir minha entrada na escola, mas não vai impedir que eu defenda professores e estudantes”, disse Wellington.
Ainda em relação às solicitações dos professores e estudantes, o deputado Wellington afirmou que não iria deixar a categoria sem representação.
“Antes de ser deputado, eu sou professor e não trairia a categoria. Não trairei também os estudantes de escola pública. Afinal, durante toda a minha estudei em escola pública. A denúncia será encaminhada à Promotoria da Educação. Afinal, de acordo com o Governador essa escola sofreu 2 intervenções (reforma) em 2016. Quem está solicitando e insatisfeito com essa propaganda enganosa não é apenas eu, mas sim os professores e estudantes do Maranhão”, concluiu Wellington.
De acordo com propaganda do Governo do Estado do Maranhão, o Centro de Ensino Joaquim Gomes de Sousa sofreu duas “intervenções” (reforma) apenas em 2016. No local, professores e estudantes desconhecem tais reformas, já que o que há é mato para todo lado, salas sem infraestrutura e um espaço que serve para uso de drogas, entre outros.
Da Assessoria.