Imperatriz tem sido pioneira nas ações desenvolvidas pela rede de enfrentamento à violência contra a mulher. A Casa Abrigo Dra. Ruth Noleto, por exemplo, completa nove anos de intensas atividades. Construída em 2003 e inaugurada em 26 de junho de 2008, o espaço conta com equipe de 21 funcionários em regime de plantão, entre vigias, cuidadoras, assistente social, pedagoga, auxiliar administrativo e coordenação. Profissionais buscam ajudar mulheres sem julgamentos, trabalhando a autoestima para que elas rompem o ciclo violento que estejam passando.
Carleane Santos, coordenadora da casa, explica as ações desenvolvidas. “Recebemos mulheres em situação de violência doméstica e familiar, com risco de morte, encaminhadas pelos órgãos da rede. Além do acolhimento inicial, onde vemos as necessidades emergenciais, mães com seus filhos também tem nosso apoio. Este ano já foram 23 mulheres, número que já supera o do ano passado”.
Também é papel da Casa acompanhar a mulher nos serviços da rede, por isso a equipe leva as abrigadas até o Centro de Referência em Atendimento à Mulher, Cram, onde recebem atendimento psicológico. Carleane explica que, de acordo com o regimento interno da casa, a mulher pode ficar abrigada até 90 dias e, se for de outra cidade ou estado, a Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher, SMPM, dá todo o suporte para que ela retorne, através de apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Sedes, com as passagens.
(ASCOM)