Em participação no programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan, na noite desta segunda-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro comentou sobre a suposta popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que, segundo as pesquisas de opinião, venceria Bolsonaro se as eleições presidenciais fossem hoje.
Bolsonaro, que nos últimos meses tem recebido demonstrações de apoio popular ao participar de manifestações e motociatas, apontou a rejeição que Lula enfrenta nas ruas.
– O Lula tem voto, mas não é isso que estão colocando. Ele não consegue tomar uma Tubaína na esquina em qualquer lugar, que vai ser escrachado. Ele não consegue andar por lugar nenhum do Brasil. Se tiver debate e eu vier a ser candidato, vai ser um prazer debater com ele – disparou Bolsonaro.
Na conversa, o presidente também comentou sobre a CPI da Covid-19, que se encaminha para seu estágio final, quando o relator, o senador Renan Calheiros, irá apresentar o relatório da comissão. Calheiros já adiantou que irá pedir o indiciamento do presidente Bolsonaro por prevaricação e crimes de responsabilidade.
– Tranquilidade total [sobre o relatório final], mas eu não posso admitir certas acusações. Vai passar pelo Ministério Público. Isso é um circo, não interfiro nas decisões do Augusto Aras, mas ele sabe o que está acontecendo. O Aziz, o Renan e o Randolfe são pessoas que não têm credibilidade nenhuma. Geralmente, as CPIs visam atingir alguém politicamente ou achacar certas pessoas, assim são as CPIs no Parlamento. O objetivo é esse, é luta pelo poder e busca por aquela cadeira – explicou.
Bolsonaro ainda se dirigiu especificamente a Calheiros.
– O Renan só me chama de corrupto, eu acho que ele está olhando no espelho, da vida pregressa dele. Mas, por que isso o tempo todo? Visando o desgaste para o ano que vem, se eu sair como candidato – acusou.
Fonte: Contrafatos