Ao nomear para DIRETOR REGIONAL DA CAEMA o professor de história Adonilson Lima, o governador Flávio Dino faz valer o velho ditado de que O QUE NÃO TEM REMÉDIO, REMEDIADO ESTÁ.
A Caema não é só um doente agonizante, nem um paciente desenganado. É um órgão falecido em adiantado estado de putrefação.
“Já que a Caema não tem jeito, bota o Adonilson para tomar conta; ajeita ele por lá; o cara é dos nossos, não serve para reitor, não tem tutano para brigar pelo lugar que era do Frederico ngelo, sua sangue quando chegam nossas campanhas, se é para xingar ele xinga, quando é para nos endeusar ele nos endeusa; e já que não tem ninguém brigando mesmo por aquilo, bota o Adonilson para segurar na alça desse caixão. No meio dessa pandemia ninguém vai nem notar” – devem ter sugerido Clayton, Rildo e Marco Aurélio, síndicos do condomínio.
Não é desmerecendo o Adonilson, não, porque até acho, que por tudo que ele faz para essa gente, merecia coisa melhor, por exemplo, uma SUPERINTENDÊNCIA DOS ASSUNTOS CORRELATOS E SUPERLATIVOS DA INUTILIDADE REGIONAL, numa salinha dos fundos da AGENSUL – já tem tanta coisa banal empilhada ali!
Tá certo que pela Caema do atual governo já passaram direções igualmente absurdas, como a de um veterinário… mas, cá para nós, qual vai ser o método revolucionário, teconológicamente transformador que vai ser aplicado pelo Adonilson para reabilitar a Caema? Seria ele a solução tantos anos esperada, enfim detectada pela sapiência comunista?
A Caema provoca sede na população ribeirinha de um dos rios mais caudalosos do mundo, não desentope um caso, já apodreceu todos os riachos que cortam a cidade e está matando o Tocantins.
E se é mesmo para NÃO RESOLVER, Adonilson está na medida certa – aplausos para o governador por mais essa decisão salvadora em favor de Imperatriz.