URBANISMO
Ao todo, 174 profissionais estão autorizados a explorar comércio no local
Durante essa semana as secretarias de Planejamento Urbano, Seplu, Meio Ambiente, Semmarh, e Superintendência de Defesa Civil empreendem esforços para organizar os vendedores ambulantes que trabalham na avenida Beira Rio. Devido à reforma pela qual o local passou recentemente, uma grande quantidade desses profissionais tem se deslocado para a avenida, afim de alcançar mais lucros. Apesar de o local não ter sido projetado com área reservada para os ambulantes, as secretarias separaram alguns espaços para que eles possam comercializar seus produtos. Foram cadastrados pela Seplu, 91 ambulantes que irão trabalhar regularmente na avenida e mais 83 que atuarão somente durante eventos, tais com réveillon, carnaval, shows e etc.
De acordo com a coordenadora de Postura da Seplu, Maiara Nascimento, somente os ambulantes devidamente cadastrados poderão atuar na avenida. “Em cumprimento ao Código de Postura, no artigo 92, parágrafo único, diz que ‘o vendedor ambulante não licenciado para o exercício ou período em que esteja exercendo a atividade ficará sujeito à apreensão da mercadoria encontrada em seu poder”, afirmou.
Ela informou ainda que, muitos moradores das proximidades ou da própria avenida, que nunca venderam nada, atraídos pelo grande movimento no local, estão montando barracas para comercializar produtos na porta de suas casas, sem nenhum tipo de cadastro, querendo tornar-se agora ambulantes. Maiara ressalta que a calçada e meio fio são passeio público, de domínio do Município, a população não pode ocupar ou obstruir e a competência do Município é fiscalizar.
Os ambulantes que trabalham com brinquedos e alimentos forma alocados na primeira parte da avenida, e os caixeiros, que vendem bebidas ficaram próximos ao palco, na segunda parte, depois da lagoa. A Defesa Civil preparou um laudo onde foi constatado que os brinquedos que utilizam energia elétrica (como exemplo os infláveis) ofereciam grande risco de choque elétrico às pessoas, e, portanto, foram proibidos, ficando permitido agora somente a cama elástica e demais que não necessitem do uso de energia elétrica.
Marizete Pereira trabalha com bebidas há 14 anos na Beira Rio como caixeira e aprovou a organização e o tratamento que recebeu das secretarias. “Eu trabalho aqui de segunda a segunda. Eu vendia aqui no meio da Beira Rio, aí por causa da reforma eu fui trabalhar na praça Mané Garrincha, e agora retornamos pra cá. E eu glorifico a Deus por essa organização, pelo que fizeram com a gente com educação, nos trataram muito bem”, enfatizou.
A Secretaria de Meio Ambiente, através do Núcleo de Educação Ambiental, NEA, orientou os ambulantes sobre acondicionamento adequado dos resíduos e vai continuar com o trabalho de educação ambiental na área. A ação das secretarias na última quinta-feira, 28, contou com o apoio da Polícia Militar, que cuidou da segurança e prevenção de conflitos no momento da divisão dos espaços de trabalho dos profissionais.
(ASCOM)