prevenção
Ação será no Calçadão de Imperatriz, no dia 24 de março
Por Luana Barros
Em alusão ao mês de combate à tuberculose, a Prefeitura de Imperatriz realizará blitz dia 24 de março, no Calçadão, organizada pela Secretaria de Saúde (Semus). Ação tem objetivo de alertar sobre os sinais e sintomas da infecção, bem como sobre as formas de evitar contágio.
A data 24 de março representa o Dia Mundial de Combate à Doença e foi escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.
Imperatriz conta com o Programa Municipal de Controle da Tuberculose, de responsabilidade da Divisão de Vigilância em Saúde, da Semus, com atividades periódicas, além do acompanhamento dos 89 pacientes que fazem tratamento atualmente. “Nossas equipes já estão promovendo outras atividades de prevenção e conscientização como palestras em presídios, unidades de saúde e em outros locais, além do acompanhamento dos pacientes. As programações em espaços públicos são necessárias para conscientizar o contágio, sobretudo, para que os pacientes façam o tratamento corretamente”, explicou o secretário de Saúde, Alcemir Costa.
Dados:
O Brasil está entre os 30 países de alta carga para a tuberculose e para coinfecção TB-HIV, sendo, portanto, considerado prioritário para o controle da doença no mundo pela OMS.
Ainda, segundo dados da Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde, cada paciente com tuberculose pulmonar que não se trata, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano.
Em 2022, Imperatriz teve 132 casos notificados, sendo que 112 são residentes em Imperatriz.
Sinais e sintomas mais frequentes: tosse seca ou com secreção por mais de três semanas, podendo evoluir para tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo e prostração; febre baixa, geralmente no período da tarde; suor noturno; falta de apetite; emagrecimento acentuado e rouquidão.
Diagnóstico e tratamento: O diagnóstico é realizado por radiografia do tórax, exames laboratoriais e escarro do paciente (baciloscopia). A doença pode ser tratada à base de antibióticos que pode durar de seis meses a um ano. Por isso, é necessário o paciente concluir o tratamento de forma adequada para não haver o desenvolvimento da tuberculose de forma resistente aos medicamentos.
Outras ações: Dia 20 será realizada palestra na CCPJ, e dia 22, roda de conversa na UBS Maria Aragão.
ASCOM/ITZ